O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) disponibilizou em sua página na internet (www.mst.org.br) um manifesto para que os trabalhadores assinem e ajudem a impedir a criminalização do movimento. A tentativa de criminalização, de longe a maior ameaça jurídica ao movimento, foi feita pelo Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul.
O conselho aprovou um relatório que compara o MST e uma guerrilha e, no mérito, pede a dissolução do movimento. De acordo com a imprensa, o documento já serviu de base para oito açõe judiciais contra sem-terra, como proibição de marchas e autorização de despejos.
"Não só querem impedir a divisão da terra, como determina a Constituição, mas pretendem criminalizar os que lutam pela reforma agrária e impedir a continuidade do Movimento. Para tanto, essas forças politicas que defendem poderosos interesses de grupos econômicos de empresas transnacionais, que estão se instalando no Estado para controlar a agricultura, e os latifundiários, estão representadas hoje no governo de Yeda Crusius (PSDB), na Brigada Militar, no setores do Poder Judiciário local e no poder do monopólio da mídia", adverte o manifesto.
Interessados em assinar o protesto e ajudar os trabalhadores devem clicar aqui. Em seguida, devem imprimir a página e assinar com caneta esferográfica preta ou azul. A página assinada deve ser escaneada e enviada para os seguintes e-mails:
Setor de Direitos humanos do MST (dhmst@uol.com.br)
Setor de imprensa do MST (imprensa@mst.org.br)
Uma página pode conter vários nomes. Com base nessas assinaturas o MST vai organizar um abaixo-assinado nacional.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário