Uma pesquisa realizada pelo Grupo de Estudos e Serviços Ambientais da Universidade Federal do Acre (Ufac) mostrou que quase 100% da população pobre do Acre desenvolveram doenças respiratórias como conseqüência das queimadas florestais.
Os resultados da pesquisa, realizada desde uma grande seca ocorrida em 2005, foram publicados na Revista Cubana de Salud Publica e ganharam repercussão internacional por abrirem um novo debate: as conseqüências das queimadas à saúde humana.
O artigo revela tacitamente que “praticamente 100% dos habitantes pobres padecem de enfermidades respiratórias e oculares como conseqüência da poluição do ar ocasionada pelas queimadas florestais da Amazônia, particularmente durante a seca de 2005”.
O ritmo frenético das queimadas no período de seca vem criando uma epidemia de doenças respiratórias, superlotando os hospitais de crianças e idosos, as principais vítimas. Em 2005, o problema somou-se a uma seca de proporções épicas, quando vários rios da Amazônia secaram total ou parcialmente. O governo decretou situação de emergência, mas o avanço das queimadas, longe de retroceder, ampliou-se ainda mais.
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